Notícia IPUB

ESTARIAM OCORRENDO INTERNAÇÕES NO IPUB SEM INDICAÇÃO CLÍNICA? 

DEBATE entre a DIREÇÃO e o PROF. PEDRO GABRIEL

(Não esquecer o risco da PREVARICAÇÃO!)

ASSUNTO: Internações sem a devida indicação clínica estariam ocorrendo em nossas enfermarias?

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Comecemos pelos DICIONÁRIOS quanto ao significado do verbo DENUNCIAR (sem a conotação de CRIME):

tornar conhecido; difundir, propagar, anunciar; fazer conhecer (o que estava escondido); revelar…”

Foi exatamente o que se passou com a sentença (para mim, pelo menos): “estão ocorrendo internações sem indicação clínica!”. Essa discussão nunca me fora trazida e me causa surpresa de que algo tão sério tenha recebido o tratamento de uma acusação ou crítica qualquer, como: “…A BIBLIOTECA está sofrendo com inundações e correndo o risco de DESABAMENTO” (Pedro Gabriel Delgado). Bastaria que os candidatos se posicionassem no meio do pátio e olhassem; tudo estaria resolvido. Veriam um TELHADO RENOVADO; o mais belo e seguro dentre todos os que temos. Desde então, NÃO HOUVE MAIS SEQUER INFILTRAÇÃO. Era apenas uma afirmação inconsequente. O telhado não vai cair ou ser arranhado. Não é o caso da DENÚNCIA assinalada. Nossa reputação poderia ser profundamente arranhada por aquelas falas. 

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VAMOS AGORA AO VÍDEO DA REUNIÃO:  https://youtu.be/J1gPlEfQIZk (às 2hs: 09min).

Depois da pergunta formulada e da sua confirmação das tais “internações sem indicação” pelo candidato, lancei o desafio público: só aceitaria discutir o assunto a partir de CASOS ESPECÍFICOS. Esse não é tema sobre o qual se fale “de maneira genérica”. Feito o desafio, a colega (fora do campo da câmera) confirma, assim como o candidato. Avisei que cobraria a apresentação dos casos. É o que estamos fazendo. TRATA-SE DE PROCEDIMENTO BÁSICO E OBRIGATÓRIO em qualquer DIREÇÃO. Não querem investigar? Além disso, quem ler o pedido de apresentação dos casos, não vai encontrar qualquer “intimidação de servidores”. É um procedimento inicial para esclarecer e sanar possíveis deformações, tudo isso com a participação de colega INDICADO pelo Prof. Pedro Gabriel Delgado, se tiver interesse em verificar inclusive suas próprias falas. Diz que “todos têm que ser acolhidos”, mas defende que alguns pacs sejam mandados de volta no próprio ato. Palavras vazias! Ademais, aqueles pacientes teriam sido observados por dias em outra UNIDADE enquanto nós os despacharíamos depois de alguns minutos. E se estivermos errados? É desrespeitoso! O mínimo esperado é uma observação por 24 hs (ou mais). Como disse a colega na pergunta: recusar pacientes fora de crise seria uma “Conduta Antimanicomial”. Vejam que pode estar olhando para CASOS ESPECÍFICOS em função de um preconceito ideológico: a clínica (de “clinos”-leito), individual por natureza seria ferida de morte. Além disso, e por dedução, nós estaríamos desenvolvemos práticas…manicomiais! Não é como os pacientes julgam nosso trabalho. 

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Outro erro sério, é achar que assuntos tão importantes—envolvendo possíveis deformações na nossa prática diária—podem aguardar o fim de PROCESSO ELEITORAL. É o que sugere o candidato, para quem a DIREÇÃO teria agido “…de maneira indevida…visando gerar pressão sobre um dos candidatos…”? Nosso colega parece não ter clareza quanto aos deveres de uma DIREÇÃO! Sei que, frequentemente, EXAGERO na antecipação de RISCOS, mas já salvei muitas situações com essa atitude. Ficar adiando esse tipo de investigação poderia ser classificado como PREVARICAÇÃO! Prefiro errar pelo excesso de ZELO do que por LENIÊNCIA. Sendo assim, e para que a situação seja esclarecida, continuamos aguardando a indicação dos casos nos quais o problema teria se dado.

Márcio Amaral


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