Comunidade rejeita ameaças de fechamento do HUCFF
Comunidade rejeita ameaças de fechamento do hospital Em atividade organizada pelo CA de Medicina, que contou com a presença de alunos, residentes, docentes e técnicos da universidade, foi duramente criticada a estratégia de ameaças de fechamento do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, em r
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A reportagem do jornal da ADUFRJ é auspiciosa. Finalmente tudo ficou claro para a comunidade universitária. Ninguém mais está se deixando manipular pelas manobras alarmistas, midiáticas e terroristas do incompetente que tenta se esconder levantando cortinas de fumaça e transferindo responsabilidades. Mas penso que, naqueles textos (ver acima), faltou uma perspectiva histórica que derrubasse sua argumentação cheia de inverdades (https://www.cremerj.org.br/informes/exibe/3590):“…de 2010 até agosto deste ano, 234 profissionais se aposentaram e até o momento não foram repostos…”. O que ele não disse, porém, é que desde antes de 2010 nossas unidade tinham recebido orientação de substituição progressiva dos EQs através reorganização dos serviços e melhor aproveitamento de recursos. O IPUB, por exemplo, reduziu seu contingente de EQs de mais de 200 para pouco mais de 40. Os 2 últimos diretores do HU, mesmo com a entrada de concursados, nunca fizeram a sua parte nessa luta, “empurrando” toda a conta para a Reitoria, Consuni e demais unidades. E assim, foi ali gerada uma total DISFUNCIONALIDADE: falta de pessoas em alguns serviços e excesso em outros. Nossos colegas se recusam ou são incompetentes para fazer o IMPRESCINDÍVEL? Neste mesmo BLOG, aliás, fiz a comparação (de gosto duvidoso, reconheço) da disfuncionalidade do HU com a de um CHESTER. Não adianta simplesmente encher o HU de pessoal sem funções claras e bem aproveitadas (Ver em: http://www.ipub.ufrj.br/portal/ensino-e-pesquisa/ensino/residencia-medica/blog/item/622-uma-proposta-para-o-hucff). Além disso, desde 2010, vem sendo cumprido acordo que implica pagamento desses salários pelos HUs nos últimos meses do ano. Essa conta não é somente da Reitoria e da UFRJ.
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“BOAS RELAÇÕES” NAS MAIS ALTAS ESFERAS!
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Valendo-se de suas boas relações com o CRMRJ, aquele diretor usou sua publicação para veicular MENTIRAS: “o HUCFF é uma das unidades que menos recebe verbas entre as unidades hospitalares da UFRJ”.Não tenho feito essas contas ultimamente, mas se há uma queixa generalizada nos nossos HUs é quanto às VANTAGENS do HUCFF. É verdade que reconhecemos a maior sensibilidade daquela unidade, mas difícil mesmo era verificar sua total falta de solidariedade (quem sabe boicote?) para com os enormes esforços da Reitoria. Que ele apresente números tomando os recursos encaminhados apenas pela atual Reitoria às diversas unidades e verá o OPOSTO. O que está se passando é que a REITORIA não está mais acuada pelas suas ameaças midiáticas: parou de ceder à sua EXIGÊNCIA por “tratamento VIP” e “reuniões privée”. O que está em curso é o fim dos PRIVILÉGIOS e quem traz a “nobreza das CÔRTES” no próprio nome detesta se misturar com a plebe (vulgo Complexo Hospitalar).
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E A CONGREGAÇÃO DA FM…O QUE TEM A DIZER?
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“Nem vai cair, nem explodir, nem fechar…Fala-se muitas vezes desta forma para provocar uma resposta…” (diretor da Div. Médica-HUCFF)
A desmoralização do diretor geral atingiu tal nível que podemos nos perguntar: existe (hoje na UFRJ) UMA pessoa sequer de boa vontade o apoiando? Ou TODOS os que o apoiam (claramente ou envergonhados) o fazem por interesses inconfessáveis (cargos na EBSERH, por ex.)? É razoável fazer aquele jogo (confessado na citação acima) com algo tão sério? Uma coisa é certa: quem se solidarizar com essas práticas, voltadas contra a própria UFRJ, vai ser arrastado na desmoralização…se é que ainda não o foram. Os membros da Congregação da FM precisam vir a público e dizer se apoiam os ataques MIDIÁTICOS e IRRESPONSÁVEIS daquele diretor à Reitoria e à UFRJ. Caso pensem como ele, que saiam da sombra, mostrem sua cara e seus argumentos…se é que os têm…para além do CORPORATIVISMO. Que nos convençam! Gozam de respeito para isso. Por fim, toda a determinação daquele diretor na luta contra a EBSERH parecia mais um ataque ao PT do que uma defesa da A. Universitária. Ele parece bem mais à vontade, em suas evoluções brasilienses, desde a ascensão do governo Temer.
Com a palavra a CONGREGAÇÃO DA FM.
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EM TEMPO: Nossa Reitoria divulgou nota muito sóbria situando bem os acontecimentos recentes e mostrando o quanto aquela Direção tem tentado atrapalhar seus esforços. As coisas caminharam até zonas ainda mais nebulosas cuja melhor caracterização de conduta deve ser feita pela nossa PROCURADORIA. Está naquela NOTA: “…Entretanto, a direção do HUCFF se recusa a disponibilizar à Reitoria seus dados orçamentários. É inaceitável que as contas de uma unidade acadêmica da UFRJ não possam ser publicizadas em detalhes e comprometam o planejamento das demais. A gestão financeira do hospital não é isolada, é parte do orçamento geral da Universidade…”
