Arte e Cultura

O IPUB É COMO SUAS IMENSAS ÁRVORES: SE MOVID@S…MORREM!

(Não só salas de aula: acolhimento, ensino, pesquisa e assistência envolvendo pessoas, árvores e jardins)
UM IPUB IGUALZINHO PRÁ VOCÊS

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NOTA: O IPUB tem muitas pessoas cujo destaque na sociedade é bastante reconhecido. Mas as biografias de TODOS os que ali/aqui têm construído suas vidas (e ajudado a reconstruir outras tantas) estão em risco. De minha parte declaro: depois de 25 anos participando de gestões com sucesso também reconhecido, haveria de me considerar um derrotado caso não consiga ajudar à preservação do IPUB—seu projeto, segundo concepção de muitas gerações e no mesmo lugar—diante da AMEAÇA que paira sobre a sua EXISTÊNCIA. Mesmo aqueles que ainda não sentem a ameaça e risco da mesma forma, um dia serão invadidos por esse sentimento. Por isso mesmo, aqueles entre nós que se desfazem com facilidade de próprios públicos e de projetos de grande interesse social, estão avisados que encontrarão TODO tipo de resistência por a qui.
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Muitas atitudes adotadas por autoridades universitárias nos ofenderam profundamente. Envolveram a gestão passada da Reitoria e a atual e não as vou repetir aqui. Uma, entretanto, precisa ser mais esmiuçada, pois exemplifica muito bem com quem estamos lidando e no pior sentido: da irresponsabilidade e inconsequência; da empáfia vazia e da desfaçatez. Refiro-me à “promessa” de que nos dariam um “IPUB igualzinho, só que algumas dezenas de metros para lá; um prédio moderno, etc.“. E desse absurdo, transformado em palavras, nenhuma das nossas autoridades maiores pode se isentar completamente, sob o risco de estar em curso uma perigosa ALIENAÇÃO.
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NOTA: a palavra ALIENAÇÃO tem alguns sentidos diferentes, todos muito relacionados. Implicam desligamento e quem está desligado vai perder tudo; ficar “VENDIDO NO LANCE”, como a linguagem popular captou profundamente. Já no que se refere a lances…somos remetidos aos leilões…ou pregões, já velhos conhecidos nossos. Só falta agora que sejamos rifados. E para quem disser que essa área seria utilizada para jogos, cassinos, etc. eu gritarei bem alto: BINGO!!!!
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Essas pessoas falam pela REITORIA e são apresentadas como de confiança. E vieram aqui ofender nossa inteligência com a sua própria ignorância. Como diz o povo, agiram como “burros olhando pro palácio”. Afinal, e como diz S.T. de Aquino (um pouco modificado): “Os homens julgam as coisas segundo o metro de sua própria grandeza ou mesquinhez!”. Estão bem em sintonia com o clima criado pelas maiores autoridades momentâneas do Brasil. Quem disse que essas coisas não são contagiosas? Um dos visitantes desastrados ficou procurando por manchas de mofo em nossos tetos, à maneira dos que falam mal dos pés do pavão… mas não nos entendam mal, falamos apenas do belo animal, não do se “pavonear”; não somos disso. A esses respondo com a senten&c cedil;a de Nietzsche (A GAIA CIÊNCIA): “Não há nada de errado com os pés do pavão, mas com os olhos daqueles que, diante de maravilhas*, ficam procurando pelos pés do pavão”. E que pés maravilhosos, cumprindo orgulhosamente seu papel! E como nós também temos orgulho dos nossos…PÉS…das pessoas e, também como diz o o povo dos nossos “PÉS DE ÁRVORES”!
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*No nosso caso frequentemente associadas ao dramas profundos e até tragédias

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Vice- Diretor do Instituto de Psiquiatria da UFRJ