Arte e Cultura

VEJA: “DO ALTO TUDO É MELHOR…”

Do alto tudo é melhor!(…MENOS A QUEDA NA “CACHOEIRA DO CARLINHOS”!)

A VEJA (…mas não prove nem cheire, pois vai se intoxicar…) continua a mesma! Mais uma vez a revista expressou na plenitude seu DNA preconceituoso, aplicando novas versões da ANTROPOMETRIA, típica dos facistas. Falar mal de negros, pardos ou índios pode gerar processos. “Falemos mal, então, dos baixinhos e dos gordos!“, devem dizer seus editores. Não é de estatura que trata a capa ao lado, mas de desclassificação da imensa maioria dos brasileiros. Não duvidem, todaantropometria desemboca em algum tipo de “arianismo”—de bonecos bem nutridos e sem qualquer autonomia ou graça—seja ele japonês ou alemão. Essa revista tem mesmo muito pouca relação com o país onde é publicada e com sua cultura! Pois se o nosso maior patrimônio é a nossa diversidade em todos os seus matizes!

A diferença, agora, é que caiu o véu (um “véu de noiva”?) que encobria as sujeiras em que a revista andou se metendo. Agora, não há mais quem não as VEJA! Foi apanhada na “Cachoeira da promiscuidade”, para dizer o mínimo. Boa parte do material que usava para atacar o governo, quem diria, foi produzido nos porões de “Carlinhos Cachoeira”! Já temos o nosso “Murdochtupiniquin. De chamar a atenção é o sprit de corps da grande imprensa. O Globo não deu uma notícia sequer a respeito! Provavelmente, aquele que tem “bem mais do que o papel de um jornal” (sede de poder) deverá aparecer também nas gravações. Seus apoios a Cabral, até ontem, fazem pensar em muito ínti mas relações com o trio Cabral, Cavendish e Cachoeira. A VEJA devolver-lhe-á, gentilmente, o silêncio*!

Voltando aos baixinhos, houve um técnico gaúcho (Minelli) que disse: “No meu time, só jogam homens com mais de 1,75m!”.J. Saldanha—aquele filósofo do futebol!—logo debochou: deixaria, então, de fora Garrincha, Pelé, Zico, Maradona…! Completaríamos: e (quase) todo o time do Barcelona. Nesse caso, os altos vão à lona. E quanto maior a palmeira (da vaidade, soberba, arrogância…) maior….

O Quanto não poderia um leão se tivesse a agilidade de um macaco!

(provérbio chinês, citado por V Hugo em “Os Trabalhadores do Mar”)O que a VEJA  não verá nunca, é que nossas maiores virtudes, desde Macunaíma, estão nos nossos anti-heróis. “Eles” (os USA e todos os que tentam imitá-los mundo afora) têm o OSCAR…nós…o OSCARITO. Têm um OTELLO…nós…o GRANDE OTELLO (aliás, um dos nossos mais geniais baixinhos). Ostentam uma “HOLLYWOOD”…nós tínhamos a ATLÂNTIDA (que afundou junto com o continente mítico). O pessoal da chanchada conhecia bem nosso espírito e cultura e a representou como poucos.

AH!! Mas como sofrem os editores da revista e (quem sabe?) boa parte da Av. Paulista. Não deve ser fácil aturar que um outro baixinho (e homem do povo e um quê de anti-herói) seja identificado internacionalmente—apenas para registrar um fato e sem tomar partido—como quem colocou o Brasil em posição de destaque no concerto das nações! Que fiquem com seus altos “engomados, inodoros, insípidos e incolores”!

*No JN sumiram as matérias referentes à CPI. Que mal fazem os oligopólios à informação e à preservação do papel da imprensa! Veremos até que ponto vão conseguir, a rede Globo e alguns de seus articulistas, exercitar um “contorcionismo verbal” para dar a impressão de estar noticiando e, ao mesmo tempo, preservando os interesses do órgão!

2 Comments

  1. Estamos vivendo uma era da imposição da mediocridade.

  2. Não Tânia! A hora é de reversão de tendência. Eles já estão um tanto acuados e desmoralizados. Vamos em frente. Um abraço, Márcio

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