Arte e Cultura

PALLOCI: A PROVA DEFINITIVA DA FARSA “LAVA-JATO”

"AS DELAÇÕES PROMETIDAS", maio 2017!
Onde foram parar essas promessas? A rigor, já eram bem restritas, pois ele escolheu somente brasileiros para delatar/atacar (André Neves e Abílio Diniz). Quem sabe prestava mais um “serviço” ao capital estrangeiro? Mas nem isso foi SEQUER PERGUNTADO. Agora…mais delação? REZA POR ALMA! E ainda há quem não queira ver a FARSA LAVA A JATO, por um lado e a OMISSÃO do PT por outro!

(Tinha provas da corrupção dos bancos, mas respondeu sobre pedalinhos)
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Esqueçam a longa e promíscua relação de um juiz com Alberto Youssef e sua troca de afagos..amorosos; esqueçam as gravações criminosas; a formação de uma quadrilha com a GLOBO que recebeu o produto do crime e divulgou intimidades de uma família bem constituída*; esqueçam a articulação das várias instâncias da justiça, de maneira a que um certo OBJETIVO (uma “não candidatura”) fosse alcançado; esqueçam a liberação de material, já descartado, às vésperas de eleição e, POR FIM, esqueçam a nomeação do juiz que se tornou BENEFICIÁRIO pessoal e direto de suas próprias ações e… SENTENÇAS. Sim, essas provas são esmagadoras contra o mecanismo em que se transformou aquilo que, um dia, foi chamado Justiça. Mesmo assim, ouviremos alguém dizendo que isso não PROVA nada; que são “provas circunstanciais”, etc. Mas agora…com a liberação de PALLOCI sem qualquer pergunta sobre sua relação com os BANCOS, o “REI ESTÁ DEFINITIVAMENTE NU”, e a farsa irremediavelmente desmascarada.
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PALLOCI, O ARTICULADOR: GOVERNO-GRANDE CAPITAL!  
Quando Palloci resolveu falar, correu um “frisson” de que toda a sujeira bancária e sua promiscuidade junto ao governo seria trazida à baila. Afinal, ele tinha se transformado no “homem dos bancos” junto ao governo PT. Foi até o articulador da pífia “CARTA AOS BRASILEIROS”, em verdade, aos BANQUEIROS, especialmente os estrangeiros**. Ou seja: se o objetivo da L. Jato fosse mesmo acabar com a corrupção, seus alvos principais deveriam ser os “peixes grandes”. E ninguém duvida de que os BANCOS são uma espécie de “TUBARÃO MUITO BRANCO”, comedor dos demais. Se a LJ não fosse um jogo de cena—uma farsa, ainda que com boas consequências, admitamos—eles seriam o seu maior alvo. Esse é, aliás, o PRINCÍPIO que norteia as próprias delações premiadas: “premiar” “peixinhos pequenos” visando pegar os “PEIXES GRANDES”. Por isso mesmo, delações dos mentores da corrupção não podem receber qualquer benefício (vide Joesley, uma vergonha que sujou eternamente a carreira do gordinho bobão: o janota JANOT).
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E A IMPRENSA SE CALOU….ASSIM COMO O PT!
O alcance de delações voltadas às relações promíscuas entre o governo e os bancos seria enorme. Atingiriam o governo (e o partido que lhe dava sustentação) muito profundamente. E então, fica a pergunta: por que, em vez de obter provas tão importantes contra o governo LULA, junto ao articulador da CORRUPÇÃO, perguntaram-lhe somente por obras em sítio, pedalinhos, conversas que ouviu sobre eventuais pressões que Lula e Dilma teriam feito a terceiros, quartos etc. E o papagaio falou sobre o que lhe pediram, SEM QUE APRESENTASSE QUALQUER PROVA… É fácil entender as razões para a omissão: essa investigação acabaria por atingir os verdadeiros mentores da própria L. Jato: o CAPITAL FINANCEIRO internacional. Ou seja: A L. JATO FOI UMA FARSA, cujo último ato será a liberação, já no fim do ano, de vários incriminados. E a grande IMPRENSA, como entra nisso? Não entra. Afinal, ela nada mais tem sido do que porta voz dos interesses do mesmo capital financeiro.
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E ENTÃO…UM PACTO DE SILÊNCIO ENTRE OS INIMIGOS!
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E que silêncio se fez em torno de tudo o que se referia a PALLOCI! O último pacto (a “Carta…” também o foi) com os banqueiros! Mas esse, TÁCITO. Podemos “traduzir” o silêncio: “Não precisamos dizer nada; todos sabemos de tudo e não se ficam repetindo temas comprometedores quando nenhuma tratativa é mais necessária. Todos já sabem o que fazer: SILÊNCIO!”. Quase ao final da farsa, bem próximo à sua liberação, Palloci foi um pouco mais adiante, aproximando-se das denúncias daquilo que conhecia bem: osFUNDOS DE PENSÃO, talvez a maior vergonha do governo do PT. Quem sabe uma tentativa muito malograda de se tornar um “Player” no mercado de capitais? Isso na melhor das hipóteses, pois a maioria talvez quisesse mesmo era se dar bem. Quem sabe um sonho de abrir um banco popular? Mas o desastre veio logo e as economias de milhões de funcionários de estatais foi pelo ralo. Era uma história terrível; talvez o maior vexame promovido “pelos sindicalistas que tomaram o poder” (imaginando a linguagem da imprensa); o problema atingiu talvez milhões de pessoas que também detestavam o PT. E fica de novo a pergunta: por que não deram a isso o peso que deveria ter?RESPOSTA: por que atingiriam os bancos e suas sujeiras junto àqueles mesmos “sindicalistas”. Afinal, onde foi parar o grosso das economias daquelas pessoas senão nos próprios bancos?
Agora que passaram as eleições, os maiores responsáveis pelo desastre que se avizinha—mas com grandes perspectivas futuras, dado o espírito crítico que se aguçou muito em camadas enormes da pop—–têm a obrigação de discutir seus graves erros. A rigor, bem mais do que meramente erros: graves deformações, de maneira a que não se repitam certos pactos. Que esses sejam deixados para “o diabo”, seus seguidores travestidos de religiosos, mas também para o Pres. do STF que adora usar essa palavra que, para mim sempre vem com um complemento: “…CONTRA O POVO”
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*A crueldade para com D. Marisa é a nota mais revoltante de toda a trama. Ela desenvolveu “stress pós-traumático”, não mais dormia, ouvindo ruídos e imaginando novas chegadas da PF na madrugada; já caíra e fraturara o braço em um desses momentos; sua PA ficou descontrolada, surgindo picos hipertensivos frequentes. Daí à ruptura de um aneurisma era um passo…que nem demorou muito.
**Relendo a carta, vi ali um primor de contorcionismo tentando conciliar o inconciliável; uma crença muito ingênua na “boa vontade” de quem não tem coração. ANEDOTA: perguntaram a quem aguardava um coração para transplante qual preferia, o de um surfista jovem ou de um banqueiro de meia idade. “Ora…o do banqueiro, é claro”. “E por quê?”. “Ora…porque nunca foi usado”. Trecho da carta: “…Esse é o melhor caminho para que os contratos sejam honrados e o país recupere a liberdade de sua política econômica orientada para o desenvolvimento sustentável…”.