( Em que mundo vivem os SIONISTAS? Para onde arrastam o POVO DE ISRAEL?)
Márcio Amaral
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NOTA: alguém poderia perguntar quanto ao que aproximaria aquelas duas figuras, a ponto de justificar o entre choque e comparação de suas situações em um mesmo texto. A CARREIRA POLÍTICA DE AMBOS ESTÁ FERIDA DE MORTE. Sua agonia poderá ser mais ou menos longa e seu próprio poder (também mais ou menos longo) é um péssimo testemunho sobre um povo e um Congresso! Por isso quanto mais tempo demorar sua queda definitiva, maior o estrago para aquele povo e ao nosso Congresso. A aposta não deixa de ter seu humor e ironia.
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Quando o ex-PMin. do IRÃ Ahmadinejad, “de triste memória”, tentou negar (ou “redimensionar”) o Holocausto sofrido pelo povo de Israel nas mão dos nazistas—com a cumplicidade (silenciosa ou ativa) do povo alemão e outros—houve protestos generalizados, provenientes de todas as fontes possíveis. O mínimo que é exigido de uma figura pública qualquer é que tenha também um mínimo de conhecimento da história recente e que não violente a inteligência, especialmente do seu próprio povo, dizendo absurdos como aquele. Pois não é que o iraniano foi superado, em termos da intensidade de absurdos (se é que absurdos podem ser quantificados), por um outro PMin, só que, dessa vez um….ISRAELENSE! É uma pena que não tenhamos as palavras exatas proferidas por BIBI (apelido carinhoso de Natanyahu), mas elas foram noticiadas assim:
“…a reunião de al-Husseini com Hitler em 1941 foi fundamental na decisão do líder nazista de lançar a campanha contra os judeus.
— Hitler não queria exterminar os judeus naquela época, ele queria expulsá-los — disse o premier. — E Haj Amin al-Husseini foi até Hitler e disse: ‘Se você expulsá-los, eles virão para cá’ .
O PM israelense disse que o líder nazista perguntou o que deveria ser feito com os judeus. Segundo ele, a autoridade muçulmana respondeu: “Queimá-los.”
— Ele é responsável pela Solução Final, e ele tomou a decisão — continuou Netanyahu. — É absurdo ignorar o papel desempenhado pelo mufti Haj Amin al-Husseini, que era um criminoso de guerra e encorajou Hitler a exterminar o judaísmo europeu“. (O GLOBO, 21/10/2015). Ou seja, segundo BIBI, o palestino HUSSEINI teria sido “FÜEHER do FÜEHER”: aquele que o desencaminhou, levando-o até a cometer o holocausto.
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Alguns poderão atribuir essas palavras apenas à mais completa e INJUSTIFICADA ignorância. Mas há uma explicação bem mais profunda e verdadeira: UMA IDENTIFICAÇÃO INDISFARÇADA com o líder nazista. Faltou dizer que, até 1941 (mas também bem depois) havia um INTERESSE comum entre os Nazistas e os SIONISTAS: tirar os judeus da Europa de qualquer maneira, fosse sob a terra ou deportando para a PALESTINA. O desprezo às pessoas e sua história…o mesmo. Os documentos disponíveis mostram que houve até acordos entre os dois grupos para “azeitar” essa aceitação pelos judeus da saída da Europa. Em outras palavras, poderíamos dizer: enquanto os SIONISTAS forneciam os dados dos judeus aos órgãos de espionagem nazistas, combinavam também uma espécie de “enxotamento” de seu próprio povo até as fronteiras pelos nazistas. E ainda há quem veja alguma justificativa moral no alegado “esforço de reocupar a Palestina, retomando a GRANDE ISRAEL”!

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Era apenas o prenúncio do genocídio (Ver H. Arendt “Einchman em Jerusalém”). Entre outras coisas, BIBI não tem qualquer noção do que significa (conceito) uma PRÁTICA GENOCIDA. Tentar EXPULSAR um povo qualquer de um lugar por ele ocupado há séculos, nada mais é do que um prelúdio de seu extermínio. Afinal, se tudo partia da aversão e perseguição de todo um povo estigmatizado e visava uma ELIMINAÇÃO DOS INDESEJADOS, qual poderia ser o resultado? Será que alguém crê na possibilidade de uma “delimitação do campo”, em toda essa “operação de evacuação de indesejados”, como se fosse um cirurgião: tudo limpinho e asséptico? Pois se os judeus eram tidos por boa parte dos alemães como uma praga, semelhante à dos ratos!! Vejam o filme “A Arquitetura da Destruição” (fartamente documentado: Peter Cohen, lançado na Suécia, 1989) para constatar que somente os loucos foram ELIMINADOS antes dos judeus e com menos cuidados de esconder. Por aqueles, quase ninguém protestou ou sequer se lembra.
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Quem sabe, como um novo Einchman, BIBI não organizaria tudo isso com enorme competência? Assim: “Vamos juntá-los em campos de concentração; catalogá-los; numerá-los, colocá-los em trens que os levarão (com respeito e conforto!!!?) a algum porto. De lá, eles embarcarão em um navio que os deixará no outro lado do Mediterrâneo”.  Sim, a frieza com que o PM de Israel falou do assunto lembrou o espírito burocrata de Einchman. Ele era o responsável maior por todas as etapas daquelas operações. Mas, com toda a certeza, e se fosse possível fazer tudo isso com o tipo de “cuidados humanos” (falsos, é claro, pois tinha sua origem em uma desumanidade) Einchman o faria. Afinal, ele não tinha nenhum ódio particular a quem quer que seja. Era apenas o burocrata, representante mor daquilo que se tornou o povo alemão.

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O “FÜEHER DO FÜEHER”!!! QUE ABSURDO!

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Mas pode ser que BIBI esteja apenas precisando produzir alguma nova “ENCARNAÇÃO DO MAL” melhor para o momento e período. Como Hitler já está “batido demais” e os palestinos são os inimigos da hora…passaram a ser mais “úteis” para encarnar o papel. Por outro lado, e como HUSSEINI já morreu, BIBI só pode estar dizendo que esse “mal” É GENÉTICO entre os palestinos. Dessa forma, HUSSEINI seria apenas a representação de todos os “perversos palestinos”: antissemitas por herança e no seu DNA; perversos por natureza. E então, caímos em mais uma IDENTIFICAÇÃO de BIBI com os NAZISTAS. Era exatamente isso o que os nazistas diziam dos judeus. Por mais que tentemos nos afastar desse paralelo, acabamos sempre por associar os SIONISTAS aos NAZISTAS. Por que será? O que os aproximaria? RESPOSTA: O NARCISISMO ÉTNICO, aquele que leva povos inteiros a fazer afirmações como “DEUTSCHLAND ÜBER ALES!”, por exemplo. Pois se essa sentença coloca de lado, e de uma tacada: JUSTIÇA, RESPEITO, IGUALDADE DE DIREITOS! Qual poderia ser o resultado, senão o mesmo tipo de conduta contra um povo qualquer identificado como inimigo*? A mesma, apenas que um pouco abrandada, é claro, dadas as condições do mundo atual.
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E o ABSURDO-BIBI, qual foi? Pode alguém imaginar Hitler se curvando a alguém ou ouvindo e seguindo conselhos? Pois se não se curvou nem àqueles que seriam os responsáveis pelas estratégias de guerra, os generais alemães! Há quem afirme que ele teria perdido batalhas e oportunidades exatamente por querer afirmar seu poder CONTRA a orientação dos generais. No cerco de Dunquerque, por exemplo, seu exército encurralou mais 300.000 ingleses na praia e, subitamente veio a ordem para que não os massacrassem. E eles estavam ao alcance dos canhões!! A hipótese mais crível para aquela oportunidade dada à evacuação dos ingleses foi a de que ele não queria que os generais (não nazistas) fossem os grandes vitoriosos, preferindo entregar os maiores louros ao nazista e amigo Göering (comte da Luftwafe). Com isso, os ingleses tiveram tempo para a famosa “RETIRADA”. Hitler também não cedeu a Von Paulos na URSS e a ninguém….mas teria seguido os conselhos do palestino Husseini. Conta outra BIBI. Ele descobriu uma singeleza em Hitler que nem Eva Braum conseguiu sequer imaginar. É por isso que, tenho certeza, BIBI já começou a apodrecer no pé. Caso contrário, vou ter que reavaliar tudo aquilo que conheço do povo judaico. Só se tiverem se tornado SURDOS. E então, vou ter que dizer que é um “A…BIBI…SURDO”! Desculpem, mas diante de tantos absurdos, tenho ficado com a impressão de que a cena política está tomada por comediantes…maus comediantes. Por isso, tenho que tentar me defender com humor.

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E o CUNHA, como entra nisso? Repararam como começou a falar mais fino e a cair no falsete com frequência (27/10)? Quem diria: O CUNHA TÁ VIRANDO CUNHÃ…! (mulher jovem nas línguas indígenas). Que ele e BIBI descansem em paz.
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*Não há povos inimigos. O que existe são governos que precisam arranjar inimigos, de maneira a elevar uma aparente “coesão interna”, através da invenção de inimigos para além das fronteiras. É um recurso tão velho, mas nunca ultrapassado.