Arte e Cultura

JOÃO HAVELANGE: “CASA GRANDE & SENZALA”!

(Apenas um “CORONEL DE INTERIOR”: grosseiro e cercado de EUNUCOS!)
Márcio Amaral
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“Eu nunca fui a um vestiário! A Presidência tem que ficar na Tribuna de Honra!”
(o próprio, com a língua presa inevitável e a arrogância de sempre)
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Era uma mesa redonda entre jornalistas muito conhecidos e o biógrafo de Havelange. E como a discussão se perdeu! O biógrafo, capturado pelo personagem que tentou capturar, afirmava “Nenhum brasileiro nunca teve tanto poder na esfera mundial!”. Um outro (Geneton), perdendo-se completamente do tema, dizia: “Tudo o que ele fez não vale uma linha de Shakespeare” Bem…se ele falasse “um verso” eu concordaria. Tão belos são os sonetos do Bardo inglês! Mas, uma linha não, pois, desde sua publicação, o que os diretores teatrais mais têm feito com a sua obra é cortar, cortar e…cortar. “O que são 22 fantasmas correndo atrás de uma bola?”, perguntava o bom jornalista, não conseguindo se livrar de uma certa dose de inveja e ressentimento. Quando hum bilhão de pessoas se interessam por alguma coisa, e ao mesmo tempo, meu prezado Geneton, aquilo sempre há de ter uma importância enorme. E que não se compare esses acontecimentos com Shakespeare, por favor. Toda comparação nivela.
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“Visionário é o caralh…!”: JH, em vídeo gravado durante a colheita do material para a sua biografia, referindo-se a alguém que o tinha chamado assim. Lembram-se da Tribuna de Honra? Só se for em honra e homenagem à grosseria!
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Prisioneiros do principal “mal da Mídia”: “Só vale quem tem…fama, riqueza e poder”, os jornalistas ficaram confinados no cercadinho traçado por pessoas como o próprio biografado. Aliás, era ele a razão de ser daquela reunião! Estavam todos ali, louvando, cada um à sua maneira, nada mais do que um “Coronel do Interior“. Um desses que só exercem tanto poder por estarem cercados de eunucos por todos os lados. Lembrei-me até das reuniões dos “Alcoolatras Anônimos”! Todos estão ali em função do álcool e em sua homenagem/execração. Imagino até um altar satânico/sagrado, com uma garrafa enorme e as pessoas, no mínimo, reverenciando aquele que as trouxe até ali; para aquele reencontro social que aprenderam a valorizar no curso do tempo. Por isso, aliás, não abandonam a sua marca pessoal de “alcoolistas”. Se a religião é o ópio do povo—e o povo parece ser o ópio dos intelectuais de esquerda—A FAMA É O ÓPIO DOS JORNALISTAS!
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“Tranquei a porta, pus a chave no bolso e disse que não sairíamos dali enquanto ele não me desse os ingressos…”; “JHavé” (outro nome de Jeová), confessando um crime (cárcere privado) e ameaçando até de morte um diretor da Federação Espanhola que não lhe dera os ingressos na Tribuna de Honra para a decisão da copa de 1982.
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De minha parte, digo que a importância de um homem ou mulher para uma sociedade ou povo qualquer deve ser avaliada tendo em vista a sua HERANÇA e o interesse social dessa mesma herança. Dessa forma, e considerando o mal que a FIFA tem feito aos povos onde seu circo se instala, a herança de Havelange não há de ser tão boa assim. Fama, poder…Hitler também os teve. Organizar o futebol? Certamente há formas melhores e atendendo a interesses mais humanos*. Que ele representava uma ameaça aos interesses das nações, atesta-o uma outra sua ameaça, feita à Federação Alemã que ousara desafiá-lo “Se não fizerem como estou mandando, EU tiro a ALEMANHA da próxima copa!”. Assim: uma nação inteira submetida aos caprichos de um homem….e não era um alemão; nem sequer um austríaco de bigodinho! Mas por que esse homem conseguiu tanto poder a ponto de se sentir “JHavé”? E de onde vem todo esse poder? Exatamente da submissão ao DINHEIRO e à perda da HONRA E DIGNIDADE DAS NAÇÕES. A FIFA REPRESENTA A APOTEOSE DO PODER EMPRESARIAL CONTRA AS NAÇÕES e o interesse maior de seus povos. Destroná-la é salvar a dignidade e a honra das nações. Por falar em herança, o que dizer de Ricardo Teixeira? E a senhora Joanna Havelange? “O que tinha que ser roubado já o foi!” (ela mesma, sobre a Copa no Brasil).
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EU proibi o Pelé de participar da abertura da Copa dos EUA. EU disse NÃO e foi não!“; JHavé de novo: violentando a história do Futebol mundial, brasileiro e, especialmente, dos EUA.
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E o pobre Pelé não demorou muito a “sentar na boneca” e ainda disse em rede de TV: “Eu te amo!” (para Havelange). Deve ter sido ativado nele um velho atavismo de escravo. Quem sabe não ficou esperando ainda por um “beijinho no cangote”? Apenas mais um EUNUCO submetido ao poder de um “Coronel”. Quem reporta muito bem a ascenção de “JHavé” é o Jornalista inglês A. Jennings. Em 1974, JH foi eleito para a Presidência da entidade sob o patrocínio de um executivo da ADIDAS (Horst Dassler). “Coincidentemente”, logo depois da eleição, o alemão criou a empresa ISL hoje “considerada a maior empresa de marketing esportivo do mundo” que passou a ter exclusividade para todos os eventos promovidos pela FIFA. Que se estudem as marchas e contramarchas da FIFA para que tenhamos um quadro da “ética” das manobras empresariais e da forma como manipulam os interesses das pessoas. QUE AS SOCIEDADES SE PROTEJAM DE FIFA e de suas más companhias.
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Como poderíamos vencer se eram 7 juízes ingleses e outros 2 europeus?“; tentando justificar o nosso fiasco em 1966 (em verdade principalmente seu), pois fora o responsável pelo circo armado na nossa seleção. E também fazendo grave acusação. Para que fiquem claros os julgamentos que fazem entre eles e deles mesmos.
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Não é à toa que os ingleses odeiam a FIFA e a acusam de beneficiar os franceses. Por sinal, JH deixou a FIFA em 1998 e eu tenho a séria desconfiança de que aquela vitória da França foi negociada. Talvez uma “saideira”: um último negócio. Acompanhem o raciocínio: No dia do jogo, Ronaldo (colega de quarto de R. Carlos), cerca de 90 min depois da refeição, sofreu, segundo a descrição detalhada da testemunha, uma crise convulsiva tipo Grande Mal, logo depois de dizer que estava se sentindo muito mal. Foi levado para exames muito sofisticados, mas não teve uma amostra de seu sangue colhida para exames: provas e contraprovas. Outra declaração oficial, foi a de que recebeu uma ampola de Diazepan, o que deveria ser suficiente para que não entrasse em campo (cerca de 2 hs depois), pois atuou como um zumbi; uma sombra de si mesmo. HIPÓTESE: FOI INTOXICADO. Antes que os ingênuos falem de “teoria da conspiração”, é bom lembrar que, em 1962, na semifinal com o Chile (também “dono da casa”), nossos jogadores chegaram ao refeitório, olharam para um lado…para o outro e disseram entre si “Ninguém come!”. Entraram em campo movidos a sanduíches das redondezas. Já havia brasileiros com a saudável capacidade de suspeitar.
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ENTÃO VEJAMOS: 1-Qual a chance de uma pessoa adulta, que nunca teve uma crise convulsiva qualquer, ter, AO ACASO, apenas uma crise GM e nunca mais voltar a ter outra?; 2-multiplique essa chance pela dessa crise acontecer, AO ACASO, no dia de uma decisão de Copa do mundo na casa do adversário, cerca de 90m depois da refeição (e ninguém submeter esse paciente a um exame laboratorial qualquer)….huuum! Há pelo uma substância, um antagonista Benzodiazepínico, que pode causar crises convulsivas, o Flumazenil. Seu pico de concentração acontece em cerca de 60m. É de uso injetável, mas essa administração pode sofrer muitas “adaptações”. Quem sabe não “abusaram na dose”? O objetivo seria (que sabe?) provocar uma crise de ansiedade, grave o suficiente para abalar qualquer atleta antes de uma decisão. Bem, a vítima poderia ter simplesmente morrido por aspiração de vômito ou outra consequência. O fato de a investigação não ter sido completa autoriza as especulações…mais ou menos razoáveis.
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*Dois exemplos de como um espírito de “iniciativa privada” é perigoso para os esportes e para os povos e países. Como, para eles, “TIME IS MONEY”, e como poucas “repetidoras” compraram os diretos de transmissão da solenidade de abertura, ela foi o que se viu: um correria rapidinha e sem qualquer interesse. 2) Todos acompanharam a polêmica quanto à “parada para resfriamento” que a FIFA, contra os interesses da saúde dos atletas, não queria permitir. As repetidoras também adoraram a idéia, pois ganhavam mais uns “minutos grátis” para nos “bombardear”. Apesar de “perder” muito pouco com essa parada, a FIFA talvez tenha se sentido lesada por não poder “explorar” também esses minutinhos, cobrando um pouquinho a mais. Nada menos do que a mentalidade empresarial no seu estado mais bruto e cruel! Quem disse que “Não existe almoço grátis”? Para eles, é uma questão de “PRINCÍPIOS”! E que princípios! A saúde? Como alguém também já o disse: “O bolso é o órgão mais sensível do empresário“.

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