Arte e Cultura

O BOPE NO IASERJ: A CAVEIRA CONTRA A VIDA!

(CABRAL COM UM “PESÃO” NA PORTA!)
Márcio Amaral

Cabral elegeu os médicos e o pessoal da saúde em geral como inimigos preferenciais. É um orgulho para todos nós! Sinal de que lutamos pelos interesses das pessoas mais simples e necessitadas de nosso povo. Lutamos pela vida. Ele exalta e só confia no BOPE/CAVEIRA e em seu símbolo. Até hoje, temos lutado para adiar os caminhos inevitáveis para a morte. Pela primeira vez vimos a CAVEIRA invadindo um hospital de maneira truculenta. Até o fim do seu mandato, o governo Cabral/Pesão ainda há de ser responsável por algumas violências e mortes (barcas, bondinho e tantos outros). Da forma como ele está se conduzindo, há que perguntar: quem enterrar á os ossos do seu governo e da sua carreira política? Quem sabe até mesmo os seus próprios?

Agora ele avisou que vai colocar “chips” nos jalecos dos médicos do Estado. Sabe que não pode fazê-lo, mas encena um jogo apenas para tentar desmoralizar aqueles que já chamou de vagabundos para esconder sua própria incompetência. Talvez ele esteja revoltado por se sentir “muito preso” no Palácio, impedido de viajar para Paris. Colocaram muito mais do que um “chip” nele: está se sentindo constrangido—resta algum sentimento de vergonha, ou é uma questão apenas de políticagem?—para andar por aí! Quem diria?

E a juíza que olhou as coisas somente do ponto de vista administrativo!! “O Gov. demonstrou que possui planejamento adequado e eficaz para a realização da transferência dos pacientes, assim como remanejamento de todas as atividades…”, escreveu ela. Essa não é uma consideração esperada de uma Juíza. Qu ando muito de uma autoridade federal ligada à saúde e à administração. De um Juíz esperava-se uma sentença sobre o pertencimento do Hospital e seu terreno, uma vez que foi doado aos FUNCIONÁRIOS DO ESTADO pela família de Pedro Ernesto e que sua construção passou pelo desconto em folha desses mesmos funcionários. Não pertence ao Estado, mas a seus funcionários. É uma sutileza, mas de um juíz, espera-se a capacidade intelectual para esse tipo de sutileza. Temos uma juíza desviada de talento e função. Que seja cobrada em suas instâncias superiores.

Em um documentário, Cabral disse que, na infância/adolescência, o que mais gostava era de acompanhar o pai nos encontros com adultos e intelectuais. Sentia-se um mascote e se movimentava à vontade, adulado que era por todos. “Acostumou na Fantasia”! É assim mesmo: tendemos à repetição. Hoje, ele está no mesmo papel: parece um menino fazendo brincadeiras t olas e exercendo sua “simpatia malandra” e superficial, enquanto os adultos (Pesão, Beltrame e outros que não aparecem tanto) tocam aquilo que chamam de “Governo Cabral”. Tudo o que Cabral não faz é governar. Ele mesmo é um “desgoverno” que precisa, a todo instante, ter seus movimentos controlados pelos outros “prá não pegar mal”!

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