Arte e Cultura

VEJA “vs” SININHO: UM DOBRE DE FINADOS À REVISTA?

(Quem mandou seu editor ser Policarpo JUNIOR? Se ao menos fosse SÊNIOR!)

Márcio Amaral

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O Sonho de Policarpinho…prender Sininho

Quando uma revista que já moveu campanhas pesadas e sórdidas contra alguns dos próceres da República (Lula, Dirceu, Dilma e outros), começa a usar toda a sua “artilharia pesada” contra uma jovem e desconhecida militante política, alguma coisa há de errado….com a própria revista. Alguém já o disse com alguma propriedade: “Na política, não se briga para baixo, pois alçamos o outro à nossa altura”. Bem! A VEJA está ficando mesmo pequenininha! Já fez um bocado de barulho e “badalou” bastante. Hoje está menor do que um sininho. Aquilo que, um dia, foi “artilharia pesada”, está reduzido a um “traque mal cheiroso”. Há algum tempo que a VEJA vem estimulando outros dos nossos órgão dos sentidos. Basta que tenhamos alguma imaginação para ter a nítida sensação daquilo que ocupa as cabeças dos seus editores. Com o fracasso da tentativa de apanhar “Sininho”, Policarpo Júnior vai ensinar o verbo “policarpir” aos seus colegas editores: “Eu Policarpo/ tu policarpes…/nós policarpimos…”. Chora Policarpo! Chora! Ainda haverá muito o que chorar.

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Mas, pode ser que eles tentem nos convencer: “Sininho não é só Sininho! Sigam seu bimbalhar e chegarão ao financiamento da destruição que ameaça o Brasil!” Quem sabe o ouro de Moscou ou o cofre do Ademar? VEJA está sofrendo do mesmo mal alegoricamente mostrado em “ADEUS LÊNIN”*. Só que, em vez de “sininhos”, anda arrastando correntes, como mortos vivos nas catacumbas. “Adormeceu” nos anos de 1968/72 e acordou somente agora, repetindo os mesmos discursos dos quais é herdeira dileta. Seus editores parecem não saber que foram inventadas as mídias sociais e que a “Guerra Fria congelou”, embora os USA estejam fazendo todos os esforços para a “requentar”**. Mas….vamos ver que grandes acusações eles têm contra “Sininho”! Quem sabe ela não fez treinamentos de guerrilha em Cuba?! Mas…se eles nunca foram bons em “guerrilha urbana”.

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A fórmula da GMid para destruir uma pessoa todos conhecem: 1-escolher a pior de todas as suas fotos; 2-fazer pequenos e quase imperceptíveis acentuações de traços; 3-expor o resultado na capa {O fracasso da revista começou aqui: nem assim conseguiram dar algum aspecto assustador à mocinha}; 4-manipular manchetes, por vezes bastante dissociadas dos textos, uma vez que a imensa maioria das pessoas forma opinião a partir delas. Mais um fracasso. Dizer: “OS SEGREDOS DE SININHO” decididamente não surpreende a ninguém! Que jovem bonita não tem seus muitos segredos? “A FADA DA BADERNA” (manchete interior) é um pouco “melhor”, mas um tanto “demodée”. Nesse quesito, aliás, OGLOBO é imbatível, mas nem assim tem funcionado muito. As pessoas estão deixando de ser tolas. Por fim, uma foto-montagem colocando “Sininho” no centro de uma cena na qual nunca esteve. Eram muito óbvias as montagens e a malícia, mas um veículo honesto assinalaria o fato. E o texto? Que segredos comprometedores esconde essa pessoa identificada como uma ameaça pela GMíd? Vamos às citações!

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Curiosamente, é a revista quem a acusa de “…n”ão parar de aparecer…”, desde que os dois rapazes foram presos. Mas se foi a revista quem se encarregou de alçá-la ao estrelato! E o dinheiro? Teria ela declarado, em relação ao financiamento de um ato cultural“Eles (os políticos) deram dinheiro sim, não foi nenhum segredo; doaram como civis e não como políticos”Mas…se esses editores não sabem sequer a definição de DENÚNCIA: revelar (tornar público) alguma irregularidade, contravenção ou crime que é desconhecido. E o dinheiro para a “baderna”? A acusação se reduz a: “…Caio diz ter recebido propostas nesse sentido…”. Quer dizer: nem dinheiro mesmo ele viu! Tanto estardalhaço por nada! Toda a “DENÚNCIA” se resumia a isso!  Não passou, verdadeiramente, de um “traque” mal cheiroso. Veja!? Sim, mas não se esqueça de tapar o nariz.

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Na continuação, afirmam que Sininho, depois de ser detida, “…escapou do grampo certo com um expediente simples: deu à polícia um número errado de telefone…”. Essa foi demais! A VEJA está debochando da inteligência de seus leitores. Então tudo era uma brincadeira de crianças! Que polícia é essa que se deixa enganar por um expediente desses? Pois se a moça teria o hábito de ligar para tanta gente! Não dá para levar VEJA a sério. Essa não podia passar na revisão. Além disso e “de quebra”, acusou a polícia da prática banal de um crime: ESCUTA NÃO AUTORIZADA PELA JUSTIÇA! Todos podemos suspeitar o porquê: além de implantar câmeras em hotéis para vigiar inimigos, a revista (e seus mentores) também deve promover escutas ilegais. Por isso, esses atos são tratados como banais. Que se mude o nome da revista para: “VEJA e…ESCUTAS”…mas não toque, prove ou cheire, pois vai se intoxicar.

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jacare-e-cDe uma revista que se preze, especialmente quando voltada para as “elites”, espera-se que seja, pelo menos, clara e coerente nos seus textos. Já preocupação com fatos…”são outros quinhentos”: “…Integrantes dos 2 partidos costumam estar presentes em assembleias do bando, geralmente sob ataque dos “BBlock” de inclinação purista…”. Bandos não fazem assembleias (VEJA não conhece o conceito de assembleia?), quando muito reuniões. Quando a fazem, aliás, deixam de ser…um bando, por definição. Se são bando, então não teriam qualquer organização. Mas se a VEJA está batendo na tecla da ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA! Quantas contradições! Esses caras não percebem as consequências naturais daquilo que escrevem! Por fim, disseram: “a turma da baderna recebe munições de Kombis cheias de rojões e máscaras…”. Realmente, a nossa polícia deve ser de uma incompetência sem par! Como não viu ou apreendeu uma dessas Kombis pelo menos? Só se não estava interessada em prender alguém que poderia estar muito ligado a ela mesma…”por engano”.

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Por fim, a prova da alienação dessa revista (e certamente de parte de seus leitores). Estampava a capa da VEJARIO: “OS SEGREDOS DO METRÔ”. Para quem acompanha os escândalos da compra superfaturada de trens em SP—por representantes de diversos governos do PSDB—pareceu óbvio que seria esse o assunto tratado. Qual nada! Eram apenas “curiosidades” a respeito da perfuração dos buracos no Rio. Em todo aquele número da Revista, aliás, NENHUMA PALAVRA SOBRE O ESCÂNDALO CONTERRÂNEO à VEJA….talvez por ser mesmo…conterrâneo. Já acusações de corrupção da Petrobras e até do mineiro E. Azeredo, estavam lá. Como os paulistanos se protegem uns aos outros! Uma “Grande Família”!

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*As esquerdas perderam uma grande oportunidade de “responder” com um “ADEUS LEHMANN” quando da quebradeira do sistema financeiro internacional. M. Thatcher estava viva e poderia ter “acordado” muito surpresa com os acontecimentos. Até um “novo muro” havia caído: a “Rua do Muro”, mais conhecida por WALL STREET.

**As provocações que o “Império” tem feito na Ucrânia estão colocando o mundo em risco. Dois embaixadores (USA) foram grampeados xingando a UE por não estar querendo radicalizar a situação. São assim: mestres em criar problemas e deixar a porcaria para que outros tentem resolver. Há muito o Império não está tão ativo. Não perdoa o asilo a Snowden; que Putin tenha sido considerado o homem mais influente, etc. Piores atos virão. VEJA é seu porta-voz.

 

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